quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Ato contra o aumento da passagem de ônibus em SP: Hoje às 17h, concentração na Praça do Ciclista (Av. Paulista esquina com a Consolação)

Contra o aumento da passagem! Serviços públicos para todos!
Ns ruas por melhores condições de vida!

Todo início de ano é marcado pelas fortes chuvas e, também, pelas enchentes que atingem as principais capitais brasileiras. A intensa chuva que caiu em São Paulo, na semana passada, foi noticiada pelo Jornal Nacional como uma das mais fortes em décadas e a previsão do tempo dizia que a frente fria responsável se dirigia ao Rio de Janeiro. No dia seguinte, a população serrana do Rio foi massacrada, não pela chuva que foi prevista e é esperada todos os anos, mas sim pela falta de moradia digna, pelo descaso dos governos, pela sede de lucro dos empresários. Enquanto imóveis ficam vazios nos centros das cidades, para movimentar a especulação imobiliária, a população que ganha baixos salários é obrigada a viver afastada dos locais de trabalho e, muitas vezes, em áreas de risco. Em meio a tanta desigualdade, Kassab aumenta em cerca de 11% o preço do transporte ‘público’ e o salário mínimo apenas em 5,08% (R$538,00). Somente a locomoção de casa para o trabalho (com apenas uma condução) representa 33% do salário. O aumento da passagem limita ainda mais a juventude trabalhadora do acesso à cultura, lazer, cinema, teatro, que hoje já é restrito à uma pequena parcela da população.

O salário deve garantir – para que os trabalhadores sigam trabalhando todos os dias – moradia, alimentação, educação, saúde e transporte. É preciso, também, casa limpa, roupa lavada, comida feita, cuidar das crianças. Essas atividades são realizadas gratuitamente pelas mulheres dentro de casa, após o trabalho nas empresas, indústrias, lojas etc., é o que chamamos de dupla jornada. O aumento do transporte, assim como do conjunto dos serviços públicos, significa mais precarização na vida das pessoas, que com um salário de miséria são impedidas de recorrer ao conjunto dos serviços necessários para a manutenção de suas vidas. Dentro de casa, no âmbito "privado" isso significa piores condições para sobreviver, certamente tendo que tirar de algum outro gasto o dinheiro suficiente para garantir o transporte, que agora custa R$ 3,00. Inevitavelmente, estas condições precárias recaem de forma duplamente mais cruel sobre as mulheres, que são as que garantem as tarefas domésticas que se tornarão mais difíceis com um salário menor e mais gastos com transporte e outros serviços. Aceitas como tarefas das mulheres, não se questiona que os patrões não as ofereçam gratuitamente através de creches, restaurantes e lavanderias comunitárias. E se não precisam pagar por este trabalho socialmente necessário, aumentam seus lucros. Além disso, a dupla jornada impede que as mulheres participem da vida política e social de seus locais de trabalho, dificultando que se organizem para lutar pelos seus direitos. Os trabalhos precários são outra forma de tornar cotidiano a falta de direitos, contribuindo para rebaixar as condições de vida, pois permitem aos patrões não pagar os direitos dos trabalhadores, além de serem empregos de grande rotatividade o que enfraquece as lutas com a divisão entre efetivos, terceirizados e temporários. Somos todos/as trabalhadores/as.

O trabalho precário é realizado principalmente pelas mulheres e a juventude, por isso dizemos A terceirização tem rosto de mulher. A terceirização é um dos pilares de crescimento do país, uma estratégia levada a todas as empresas e Universidades que avança a passos largos sobre o funcionalismo público para acabar com seus direitos (que deveriam ser garantidos a todos, pois não são privilégios). Direitos que servem de referência para a classe trabalhadora de que é possível mais do que as terceirizações oferecem.
É preciso exigir nossos direito não a partir dos limites impostos pelos patrões e governo, mas das necessidades cotidianas e dos anseios da juventude por acesso à cultura, esporte etc. Licença maternidade, creche, férias remuneradas, todos esses direitos diminuem o lucro dos capitalistas e só foram conquistados por meio de lutas de trabalhadores(as) organizados(as) para barrar a exploração desumana da burguesia. Por isso, hoje dizemos Ônibus lotado, falta de moradia, aumento da passagem é lucro da burguesia! Se tudo aumenta, então aumenta o salário!

Passe livre imediato para todos os estudantes e desempregados!
Passe Livre a tod@s trabalhador@s e a População!
Estatização das Empresas Privadas de todo o sistema de transporte público.
sob controle de trabalhadores e usuários!
Pelo direito à cultura, ao lazer e ao esporte para todos os trabalhadores e à juventude!
Contra a precarização dos postos de trabalho, para barrar o aumento das passagens é preciso organização e luta!

Venha conhecer e se organizar com o grupo de mulheres Pão e Rosas.  

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

PRONUNCIAMENTO DIANTE DO ASSASSINATO DE MARISELA ESCOBEDO E SUSANA CHÁVEZ NO MÉXICO

Basta de feminicídios! Nenhuma mulher morta mais!


Participe e ajude-nos a difundir este pronunciamento unitário


Assine e difunda esta campanha internacional - Coloquemos em pé uma grande campanha unitária internacional

No México os feminicídios tem aumentado sob o governo de Felipe Calderón. A imensidão do problema não é resultado da violência e do crime organizado em geral, mas sim de um estado com altos níveis de impunidade, no qual os direitos das mulheres estão entre as mais baixas prioridades

Um país com pelo menos 10 mil mulheres e meninas assassinadas nos últimos 10 anos. Onde 22 milhões de mulheres maiores de 14 anos realizam trabalhos não remunerados. Com milhares sem acesso a saúde, além 60% das mulheres trabalham sem direito a previdência. Com 120 mil mulheres violentadas a cada ano. Onde 8 de cada 100 mulheres não sabem ler e nem escrever. Com o recrutamento de centenas meninas e mulheres para as redes de tráfico e prostituição. Os feminicídios também se consolidaram no país onde os ativistas sociais são condenados a 100 anos de prisão e as mulheres que abortam clandestinamente sofrem penas de 35 de prisão.

O narcotráfico tem sido o pretexto por parte do governo para militarizar o país. E trouxe consigo um aumento sem precedentes da impunidade, violação de direitos humanos, horas de combates nas ruas, detenções ilegais, assédio sexual, toque de recolher, o assassinato de civis mortos e desaparecimento de ativistas sociais em alguns estados são algumas das conseqüências da militarização.

Mesmo antes do Governo de Calderón os feminicídios eram uma tragédia, as cifras só no estado Ciudad Juarez, de 1993 a 2002, alcançaram os 413 assassinatos de mulheres e meninas. Só em 2010, o estado de Chihuahua contabilizou mais de 446 mortes e coincidentemente é o mais militarizado e violento do país.

Altos níveis de impunidade são a base dos feminicídios. O sistema judicial está infestado de indolências, de preconceitos machistas em suas leis e de desprezo das autoridades com os crimes contra as mulheres.

Foi nos tribunais onde Catalina Ochoa, uma dos três juízes que liberaram o assassino confesso de Rubi Marisol Frayre em 2010; em 2008, impediu em absoluto os processos contra um assassino múltiplo de mulheres no caso do campo de algodão, decidindo pela sua absolvição.

Enquanto isso, os parentes das vítimas são criminalizados, perseguidos e mortos (como o caso do cunhado de Marisela Escobedo).

Mas, nas prisões do país, tortura-se prisioneiros (como fez a diretora de uma prisão em Torreón), presas são prostituídas(Penal de Santa Maria), dá-se permissão para sair a noite, há fugas massivas, prende-se padres pederastas somente nos finais de semana (caso Laurencio Pérez en Guanajuato).

Quando são estas as condições de justiça, os feminicídios parecem ser um destino inevitável para muitas mulheres.

Por isso, denunciamos que a tragédia que agora paira sobre as mulheres no México obedece entre outras coisas à impunidade e cumplicidade das autoridades.

Os últimos três anos cometeram-se 2.050 assassinatos de mulheres e meninas, em 18 estados do país, segundo as cifras do Observatório Cidadão Nacional do Feminicídio.

Contra as declarações do Governador Enrique Penã Nieto, que nega os feminicidios em Edomex, esta entidade alcançou 922 assassinatos de mulheres registrados entre 2005 e 2010.

A menos de um mês do crime de Marisela Escobedo em Ciudad Juaréz, sem ninguém preso, foi agora assassinada Susana Chavez, no dia 6 de janeiro que também foi parte ativa na luta contra os feminicídios. Com essa, são três as defensoras de direitos humanos mortas em Chihuahua em um ano.

César Duart, com tão pouco tempo no cargo, não mostra nada de distinto dos 10 anos de governos priistas em Chihuahua, o estado mais militarizado e onde mais lutadores sociais foram assassinados em 2010.

Por tudo isso, nós (trabalhadoras, desempregadas, estudantes, donas de casa, ativistas feministas, glbtt, defensoras e de luta anti-capitalista), mulheres da América Latina e Caribe que nos solidarizamos com nossas irmãs mexicanas e todo povo pobre e trabalhador do país, queremos por de pé uma grande campanha em unidade com as organizações de mulheres, feministas, de dissidência sexual, lésbicas, comissões sindicais de mulheres, organismos de direitos humanos, estudantis e operários , de modo que nossa voz seja ouvida chamando:


- Basta de feminicídios! Nenhuma mulher morta mais!

- Basta de violência contra a mulher!
- Solidariedade com Nossas Filhas de Regresso à Casa e todos os ativistas, feministas e lutadores de Chihuahua. Advertimos todas as organizações defensoras de direitos humanos que possam efetivamente garantir a sua segurança.
- Repudiamos o assassinato de Marisela e Susana e exigimos o julgamento e punição dos responsáveis e a prisão imediata de Rafael Barraza !
- Basta de repressão aos ativistas do país!
- Abaixo à militarização! Exigimos ao governo que retire imediatamente as tropas de todo o território nacional!
- Abertura e reabertura de todos os processos relacionados a assassinatos de mulheres!
- Julgamento político e popular aos juízes envolvidos em irregularidades em casos de feminicídio!
- Por uma comissão independente com mulheres destacadas na luta contra o feminicídio, dos direitos humanos e com os familiares das vítimas!

panyrosasmexico@gmail.com - Envie sua assinatura e difunda esta campanha

MEXICO:


Agrupación de mujeres Pan y Rosas

JUSTICIA PARA NUESTRAS HIJAS. Chihuahua

Francesca Gargallo. Feminista y escritora

Humberto Robles. Dramaturgo, guionista y activista de derechos humanos

Dra. Lucía Melgar. Académica e investigadora del PUEG, UNAM

Liga de Trabajadores por el Socialismo

Decidir, Coalición de Jóvenes por una Ciudadanía Sexual

Coalición de Jóvenes por la Educación y la Salud Sexual (COJESS)

Contracorriente agrupación estudiantil. UNAM

Juventud Trabajadora Barricada de Ecatepec

Gabriela Delgado Ballesteros, Investigadora IISUE-UNAM

Elena de Forencia, Red de Mujeres Convergencia 8 de Marzo, Morelos

Roman Pérez. Trabajadores por la unidad VW de mx, Colectivo de trabajadores democráticos de Puebla

Secretario General del Sindicato Democrático de Trabajadores de la Procuraduría Social del DF

Lic. Martha Gpe. Figueroa Mier. Grupo de Mujeres de San Cristobal de las Casas AC.

Comité Cerezo México

Denise Alamillo. Activista social. Monterrey Nuevo León

Alejandro César Argueta Paz, Colegio de Ingenieros de Audio

Fernando Hernández. Reportero

Hiram Molina Guerrero. Dramaturgo

Eva Capece Woronowicz, Socióloga. México-Argentina

Martha Isabel Robledo Castillo. Abogada

Guadalupe Caro Cocotle. UNAM

Rossella Bergamaschi, UAM

Edilberto Bautista

Federico Ignacio Weinhold

Eduardo Sarmiento G. Filósofo mexicano

Paula Regueiro Noriega - Grupo de Educación Popular con Mujeres, AC

Marina Duque Mora, Monterrey Nuevo Leon

Alejandro Gálvez Cancino profesor de la UAM y la UNAM

Carolina Ballesteros

Patrick Cuninghame. Académico e investigador de la UAM

Gabriela Huerta Tamayo, Seminario de Feminismo, UACM

Comité de Resistencia Clasista, organización trabajadores revolucionarios de Nuevo León

Teresa Grajales. Puebla

Muriel Salinas Calmecac. Taxco

Rosana Meireles, feminista autónoma, (Brasil-México)

Guadalupe Caro Cocotle, UNAM

Gabriela Delgado Ballesteros, Investigadora IISUE-UNAM

Ricardo J. Solís Herrera, colectivo Mackandal. UNAM

Rossana Inés Castellanos Oliveros

Mtra. Leticia Guzman Palacios. Universidad Autónoma de Queretaro

Elena de Forencia, Red de Mujeres Convergencia 8 de Marzo. Morelos

Guillermo Estrada Ruelas. Baja California

Comité de Derechos Humanos de Base de Chiapas Digna Ochoa

Ana María Hernández Cárdenas, Consorcio para el Diálogo Parlamentario y La Equidad Oaxaca A.C.

Federico Campbell Peña. Periodista especializado en temas internacionales

Angela García, Cladem México

Víctor Raúl Prieto Martínez, trabajador INEA, Estado de México

Colectiva degeneradas, Agrupacion de mujeres jovenes feministas, Querétaro

Alejandro Cornejo Rodriguez

Soledad Jarquín Edgar, periodista

Zwuany Castro, estudiante UNAM

Pilar Jaime González

Adela Cedillo

Micaela Cruz Lázaro

Araceli Hernández Cruz

Maricela Hernández Cruz

Carmen García Bermejo. Periodista

Ulrike Keyser Ohrt

Xochitl Leyva Solano. Chiapas

Simón Alejandro Hernández León UNAM

Griselda Epigmenio Linares, teologa

SAYÉCARI, Por la Cultura de los Pueblos

Beatriz SotomayorYour browser may not support display of this image.

Verónica Oikión Solano

Yadira Reyes- UNAM-

Alianza Cívica Chiapas.

Rocio Martinez,Chiapas

CLADEM México

Academia Morelense de Derechos Humanos, A.C.,

Diversidad en Marcha, AC.

Judit López

Kolectivo El Rebelde, de Mérida, Yucatán

Lilas en Oaxaca, Colectivo Feminista.

Bárbara Montemayor

Gloria Lara Millán, antropóloga, UMSNH

Célula Revolucionaria Independiente ALMAYE

Revista el Aguijon Zapatista

Cuahtemoc Padilla Marroquin, profesor

Alma Gpe. Malinali Padilla Icaza

Angel V. Vite

Marta Sanchez Soler - Movimiento Migrante Mesoamericano

Alianza Mexicana por la Autodeterminación de los Pueblos-AMAP

Union de Comunidades Indigenas de la Zona Norte del Istmo-UCIZONI

Movimiento Agrario Indígena Zapatista-MAIZ

Freente de Pueblos Indigenas de Mexico-FPIM

Lucero Mendizábal, educadora y periodista social independiente.

Red Magisterial Popular Chiapas

Cruz López Rosa Martha. Estudiante de Psicología Social

Mujeres Indígenas de Tláhuac, D.F.

María Rosa González, Comunicadora Social

Nosotr@s en Red

Dra. Mary Goldsmith, académica, UAM-Xochimilco

Clara Ferri, librera y traductora

Ana Schearz, Monterrey

Jesús Ramírez Funes, Movimiento de Cristianos Comprometidos

Ángel Saldaña Salmerón, Movimiento de Cristianos Comprometidos

Liliana Vázquez Roa, Movimiento de Cristianos Comprometidos

Daniel Bastida, Movimiento de Cristianos Comprometidos

Alfonso Ramírez, Movimiento de Cristianos Comprometidos

Juan Manuel Ramírez, Movimiento de Cristianos Comprometidos

Itzi Ameyalli Nava Román

Daniel Rocha Siqueiros, D.F

Centro Stephanie Erin Brewer, CENTROPRODH

Cora Jiménez Narcia, estudiante de filosofía

César Navarro, Investigador del Instituto Mora

Tatiana Coll Lbedeff, Universidad Pedagógica Nacional

Margarita Peña

Ifigenia Martínez

Selma Beraud

Adriana Meza

Violeta Luna . Artista independiente (Mexico/EEUU)

Acciones voluntarias sobre educación en México A.C. AVE de México

Maura Arzate López, Toluca, Estado de México.



ARGENTINA:

Agrupación de Mujeres Pan y Rosas

Pan y Rosas - Bahía Blanca

Andrea D'Atri. Escritora, dirigente PTS, fundadora Pan y Rosas Argentina

Claudia Lupardo. Trabajadora de la educación, Pan y Rosas. PTS. La Pampa

Darío Acosta. Estudiante de Córdoba

Paula Daniela Fernandez Hellmund. Universidad Nacional del Sur

Dra Nidia Burstein. Univerdidad Nacional del Sur

Olivera Silvia Argentina. Grupo Las lilith, feministas de Tucumán

Mabel Grimberg UBA

Blanca Morales

Mirta Emilce Sgro, Bs As

Dr. Gonzalo Moyano; docente e investigador de la Cátedra Libre de Salud y DDHH, UBA. Miembro de ALAMES. Especialista en Bioética.

Meriem Choukroun, periodista

Graciela Fernández Riva, Enfermera, Bs As

Mariano Levin, Bs As

Diana Sacayán, Movimiento Antidiscriminatorio de Liberación, M.A.L

Cristina Castello, Poeta y Periodista Argentina, Desde Francia.

Carlos Guanciarrosa, Agrupación Enrique Mosconi, Fetera en CTA

Convocatoria por la Liberación Nacional y Social, Frente Sindical

Fetera Flores (Colectivo de Base de la Federación de Trabajadores de la Energía de la República Argentina en CTA.) Aurora Tumanischwili Penelòn, Guillermo López

Carlos Loza, Junta Interna de ATE, AGP (Asociación General de Puertos en la CTA)

Carina Maloberti, Secretaria de Organización Nacional de ATE, CTA

Agrupación "Tolo Arce"- ATE-SENASA, Bs. As.

Eduardo Espinosa, ATE (Asociación de Trabajadores del Estado, en CTA), Ministerio de Desarrollo Humano de la Provincia de Bs As

Alejandro Cabrera Britos, Delegado ATE-CTA en el SENASA, Junta Int. Delegados en DILAB (Direccion de Laboratorios), Bs. As.

Agrupación "Germán Abdala" - ATE-Ministerio de Trabajo de la Nación

Agrupación "8 De Marzo " - ATE-UBA-UBA- Fac. de Ingeniería

Agrupación " Agustín Tosco" - Río Segundo - Córdoba

Democracia Popular - Rosario - Santa Fe

Agrupación Martín Fierro (Varela - Alte. Brown - Mar del Plata y Cipoletti )

Irene Aragona -Teresa Fornes (Nueva Corriente Docente)

Movimiento Internacional de Escritoras "Los puños de la paloma"

Norma Segades-Manias-Fundadora-Directora-Santa Fe-Argentina

Beatriz Muñoz

Marchi, María Patricia, antropóloga de la UBA, Bs. As.



AUSTRALIA

Graciela Muro



BRASIL:

Pão e Rosas

Diana Assunção (Diretora do Sindicato de Trabalhadores da USP – Sintusp)

Movimento Mulheres em Luta (CSP-Conlutas)

Aline Castro, Responsable del Colectivo Red por Tí América

Cristianne Maria Famer Rocha, Porto Alegre - RS

Luciana Ribeiro Paneghini, São Paulo

Claudia Mazzei Nogueira UFSC

Simone Mariana Martins dos Santos, profesora

Gestos- HIV+, Communicación y Genero

LACCASO


BOLIVIA

Instituto para el Desarrollo Humano



CANADA

Sonia P. Bettez, UNM Sociology Doctoral Candidate, USA



CHILE

Asociación Intrenacional de Lesbianas, Gays , Trans, Bisexuales ILGA LAC

Ideas sin Género, Chile

Rosa Cecilia Yañez, Foro de Salud y Derechos Sexuales y Reproductivos

Sandra Alvarez Araya, Asistente Social

Tamara Vidaurrázaga, Periodista



COLOMBIA

Amigos por la Paz en Colombia y en el Mundo, Responsable del Colectivo Ingrid Storgen

Edilma Marlén Suárez, Bogota



CUBA:

Gisela Delgado

Laura Pollan

Marta Speroni Activista del Comité Internacional por la Libertad de los Cinco Antiterroristas Cubanos.



HONDURAS:

Centro de Derechos de la Mujer

Carmen Manuela Delcid

Alicia Meza

Carmen Zúñiga

Carolina Meza

Claudia Herrmannsdorfer

Claudia Teresa Ochoa

Esther Ayala, Coordinadora CDM

Gabriela Díaz

Gilda Rivera

Guadalupe Romero

Hogla Teruel

Ivannia López

Jessica Isla, Red de escritoras feministas

Maura Garcia

Neesa Medina

Nubia Gonzáles

Oscar Lara

Pilar Euraque, CDM

Regina Fonseca

Suyapa Rivera

Xiomara Pagoada

Zulma Somoza Martínez , Movimiento por la paz Visitaciòn Padilla



NICARAGUA:

Pascual Ortells, Fundación Nimehuatzin

Consejo Latinoamericano y del Caribe de ONG con servicios en SIDA, LACCASO



PARAGUAY:

Amanda Pedrozo Cibils-Vicedirectora-Asunción



PERU:

Ana María Intili. Médica y escritora. Lima

Demus-Estudio para la defensa de los derechos de la mujer



VENEZUELA:

Livia Vargas González. Profesora universitaria

Venezuela diversa Asociación Civil

Yonatan Matheus, Direc. Gral. de Venezuela Diversa A.C., Sec. Gay (suplente) Sub-Region Andina - ILGA LAC



ESTADOS UNIDOS:

Arturo Arias, Professor, University of Texas at Austin, Dept. of Spanish and Portuguese

CAS-LASA mailing list

Dorinda Moreno, California

Sonia P. Bettez, UNM Sociology Doctoral Candidate, USA

Sonia Ticas, Oregon

Manuela Picq, Professora, Political Science and Women and Gender Studies, Amherst College-MA



ESTADO ESPAÑOL:

Alejandro Andreassi Cieri, Universitat Autònoma de Barcelona

Andrea Curull Oliete, DNI: 53089762N

Christiane Nolte

Diego Jesús, Rejón Bayo Secretario Acción Sindical FESIM-CGT

M. Itzel Villa... Associació Cultural. Barcelona

Plataforma de Solidaridad con Chiapas de Madrid

Sandra Garrido Fernández, Galiza

Alba Roibás Rozas, Coruña, Galicia

Salvador Bernabéu Albert, Dir. Escuela de Estudios Hispano-Americanos, Consejo Superior de Investigaciones Científicas



CATALUÑA

La Reus, Cultural i Solidària per la Pau, (Reus-Catalunya)



PAIS VASCO:

María Jesús Sarrionandia Uribelarrea

Silvia Delgado Fuentes-Vicedirectora-Bilbao-Euskal Herría



ITALIA:

Anna Claudia Ticca

Elena Poltronieri

Silvia Santarelli, Torino ITALY



FRANCIA:

Francesca Rosati Freeman

Yuridia Iturriaga



SUECIA

Latinamerikanska Kooperationsföreningen, Estocolmo

Vanskapforeningen for global utveckling, Estocolmo



ECUADOR

Paulina Palacios Herrera, Abogada

Ricardo Ramirez, Frente Nacional por la Salud de los Pueblos del Ecuador